terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Gripe

Bom dia, ou boa tarde, ou boa noite, hola, hi, hallo,...

Então, vou começar com as velhas desculpas, de falta de tempo, criatividade, além dos inúmeros complexos de inferioridade no que escrevo... Assim é bem mais fácil não preciso ficar enrolando, então nem vou me desculpar muito. Bom, estou com uma gripe federal desde ontem, ou seja, não consegui desempenhar minhas devidas funções, o máximo que consegui foi escrever isso e digitar o que já estava escrito. 

Estive lendo as coisas que já escrevi, e com uma visão bem diferente da época, vejo que tem muita coisa que não escreveria mais e outras que eu mudaria sem nem pestanejar, entretanto, ainda não chegou a hora de escrever, MAS, para não abandonar, vou realmente fazer algo que já avisei que faria.

Sim, lhes apresentarei meu diário de viagem, tem pouco de pessoal, mas quem sabe não consiga fazê-los viajarem, pelo menos em meus pensamentos, bom isso soa a clichê, mesmo assim vou tentar. Quando os dias forem curtos os multiplicarei, quando necessário interferirei, enfim, divirta-se em minha infância descritiva.

*Nesta história há duas Ingrid's, eu e minha prima, não se confunda, mas acho que será possível perceber a diferença.
**Lembre-se eu sou uma pessoa muito empolgada, e essa era a viagem que eu sonhava desde sempre, os mínimos eventos terão alta relevância para esta criança 




24/12/2008
Porto Alegre (13hrs) ---> São Paulo (14h22min)
O vôo foi bem, ahn, bonito, digamos assim, sentei na janela (8F), tudo ocorreu bem. Ao chegar em Guarulhos fiz o check-in e agora estou no pseudo hotel, que por sinal é ótimo!
Saí de São Paulo mais ou menos no horário (20h). A comida do avião não era muito boa, mas isso era o de menos... Meia noite ninguém comemorou o Natal, mas isso também era o de menos, inclusive já tinhamos comemorado (em casa).

25/12/2008
Fiquei toda torta na poltrona para ver se conseguia dormir, mas não, não deu certo, mudando de estratégia, me deitei no chão, e adivinha?! Não adiantou também, era muito frio. Acabei simplesmente  ficando a maior parte do tempo "ociosa" (os livros não me adiantaram naquele momento). Nessa desistência de dormir, dei de presente de natal, a minha vizinha de poltrona, o "direito" de deitar em todas as poltronas, tipo uma cama dai, ela ficou feliz, eu acho. A minha volta só haviam asiáticos, mais ao fundo havia brasileiras, mas estas não eram interessantes. Das "aeromoças" (isso incluí moços), nenhuma falava português, só inglês ou alemão ou outras mais estranhas, e nesse momento um agradecimento especial a quem me pagou um cursinho de inglês, fez-se útil.
Quando o dia começou a amanhecer fiquei mais animada, ofereceram café, mas preferi recusar, os bebês pararam de chorar, mesmo assim não dormi. Começou a passar "The Mummy: Tomb of the Dragon Emperor", mas tinha muito barulho, e pela dificuldade em ouvir desisti de assistir. Quando pude olhar novamente na janela, o vidro estava congelado, lindo, também haviam alguns picos de montanha visível, acima das nuvens (com gelo, eeee!). Estavamos perto, e eu cada vez mais enjoada, mas logo cheguei a Frankfurt. 
No desembarque fui recepcionada por um pastor alemão, que parecia mais um urso, sério ele era grande, bem grande. Depois só fui seguindo as plaquinhas (bagage), até que acabei pedindo uma informação, afinal eram muitas plaquinhas (vai que eu estivesse andando em círculos). Não fui a única a pensar isso, um francês foi perguntar a mesma coisa, mas o caminho era aquele mesmo. 
Recebi meu primeiro carimbo no passaporte!! 
Fiquei esperando muito tempo as malas, não chegavam nunca, dali a pouco ouço "Ingrid Schmitz...information..." foi só o que eu entendi pelo menos, mas continuei ali, esperando as malas, se os kgs de rapadura e cocada, ou os litros de guaraná não chegassem a Ingrid, ela me matava... Quando finalmente peguei minhas malas, mais portinhas me aguardavam, na verdade foi uma só e dei de cara com a Ingrid e a Sissi, que alivio, deu tudo certo. Conheço o Jô e a Luíza, tudo estava certo.
No caminho para Karlsbad, o Jô me dizia o que tinha em cada lugar que passávamos, como a base aérea norte-americana, Hockenheim (a cidade da fórmula 1), ... Chegamos a casa da Ingrid, não era tão frio quanto eu imaginei que seria, fui pro banho e depois "almoçamos", tudo estava ótimo. 
Luíza quis brincar comigo, ela tem 5 anos, até brinquei um pouco, mas logo desabei, dormi, mas ela continuou brincando comigo, ou melhor com meus cabelos, só descobri isso no outro dia.  



Espero que gostem, ou que ao menos os distraía.



sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Você é o seu caminho

Sabe aquele momento em que você está no ensino médio e se acha completamente sem rumo e que tudo vai dar errado por que você ainda não sabe o que vai fazer? Quando cada passo que você da parece a te levar não só as incertezas como aos maiores abismos, e que você poderia cair neles? Aí você fica na dúvida, estudo ou não? Fica sempre pensando, minha vida esta se definindo aqui...

Oie, pois é, olha onde meus pensamentos me trouxeram, ao inicio, meio e fim do ensino médio, era lá que eu achava que eu acharia o meu chão, e que ao escolher para o que eu prestaria vestibular tudo estaria bem, só que agora, é, só agora, eu percebi que não é essa a história do meu conto de fadas (SIM, você leu conto de fadas, e ele não precisa ser infantil ou perfeito para acontecer, é simplesmente a sua vida bem vivida).

Essa semana eu tive momentos bem incríveis, que não vem ao caso, só que eles me fizeram lembrar de tanta gente que eu tinha perto de mim e que agora eu não tenho mais, seja por causa de tempo, etc; me fez perceber da saudade que eu estou das pessoas e daquele tempo inútil de colégio, e o pior de tudo eu caí na real o suficiente para perceber que desde o fim do colégio eu não tenho mais certeza de nada, mas nada mesmo, é nadinha, nem o ponto final eu sei onde fica mais (será que ainda está no final? HM).

No colégio, sempre tem o ano seguinte, onde as coisas vão ser sempre as mesmas, uma turma, todos com a mesma idade (no geral), sempre os meus horários, uma mesma rotina, um mesmo colégio, as mesmas pessoas, você não precisa pensar em dar tchau ou oi para as pessoas, afinal você pode fazer isso amanhã, ou depois,... sem contar que o que faz em um ano não conta nada para o outro, independência. Só que agora não, tudo te acompanha, sempre (questão de produção “intelectual”), exceto os amigos, alguns professores, e “coisas” do tipo.

Bom, continuando, lá estava eu, bem feliz e ninguém para dividir isso, e daí eu lembrei, ah vou ligar para a minha dinda, e fiquei pensando, poxa quanto tempo que eu nem à vejo, e escutar a voz dela só me fez ver a puta distância que eu estou da minha família. Foi a mesma coisa com a tia da creche (SIM, creche, os donos desta são como meus pais, afinal eles cuidaram de mim desde os 2 meses de idade), era aniversário dela, e sabe eu só tive tempo de ligar pra ela, cadê aquele momento que eu ia lá só pra ficar rateando brincando com os pupilos restantes da creche.

E claro que nessa minha crise existencial o aleatório do ipod me boicotou legal, e começou a tocar BigCityDreams do nevershoutnever, e eu nem conhecia essa música, mas sabe quando algo te toca e você nem sabe porque, foi assim, e é uma música muy linda também, não podemos negar, só é triste ao meu ver.

Concluindo, e apesar de toda esta aparente tristeza, tudo isso me fez ver o quanto eu gosto do que faço, e que cada pouquinho que eu fiz por isso já me ajudou muito, e ainda bem que eu pude passar isso para algumas pessoas também.. o colégio me ajudou a seguir em frente, só não explicou que dali em diante era só eu, ninguém mais seria “eterno”.

Não vou postar isso hoje por birra u.u sem contar que era para eu estar escrevendo um artigo para arqueologia e história, minha cadeira preferida, mas ta difícil manolo.



Agora que você já leu até aqui, ou não, queria explicar umas coisinhas:
1. Acho que faz um mês que eu escrevi isto e não postei;
2. E é só agora que eu percebo o quão contraditória eu sou, quando eu escrevo nem percebo;
3. Agora já está tudo bem, a crise existencial já passou.

E sinto informar, mas não era tão fácil quanto eu julgava que seria.
Ahh, e a boa noticia é que agora eu tenho bolsa do CNPq, enfim, não tive que largar o laboratório e nem tive que ir para o serviço social, não vou fazer vestibular na federal e nem enem. É já tenho conteúdo para um texto novo. ^^  

Bom feriado a todos, aproveitem, porque final de ano é sinal de correria, e eu não estou falando de compras.
Beijos :**



Obs.: só porque eu gosto muito desse cara.
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sábado, 11 de setembro de 2010

Robô

rangeu
martelou
mexeu
arrumou
contou
1,2,3,4,5...
passaram os dias
os anos
os segundos
até que ele falou:
eu também sou humano.

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Oi, como vai você? (é, você, que está lendo, isso, você mesmo)
Eu ando sem tempo pra muita coisa, queria muito escrever contos novos para postar, mas não consigo,  acabo não fazendo nem o que eu preciso nem o que eu quero, o desânimo tomou conta do meu ser, e não é a faculdade, gosto do que eu estudo, o problema é em casa, e agora sinônimo de ficar em casa é dormir, não tenho forças pra mais nada além disso. Fora isso está tudo ótimo :D

sexta-feira, 16 de julho de 2010

novos...

Hallo, guten tag!
Bom, faz realmente muito tempo que eu não posto nada, nem o que eu previa continuar, ou seja, eu descobri o que é a faculdade (é mais ou menos), ou melhor, ao ponto de completar meus 18 anos eu voltei aos 13, e lembrei de muita coisa que eu tinha esquecido...
Tinham me pedido, é alguém realmente lê o que eu escrevo, impressionante, pra postar alguma coisa, um conto, ou algo do gênero, só que a criatividade me falta, e muito, to precisando ler pra que ela volte; e como não posso efetuar ficção vou contar como vai a minha vida, risos, nada de mais, mas to feliz, então vou escrever..
Pra quem não sabe, no final do ano passado e no inicio desde, eu fiz duas provas de vestibular e mais o enem; passei somente no vestibular da puc, ufrgs não foi desta vez, e com o enem, é ele serviu para alguma coisa, eu também passei na federal de Pelotas (não lembro a sigla). Em consequência destes fatos, e por falta de opções, ou não, porque não criei nenhuma, comecei a faculdade de história na puc, licenciatura e bacharelado.
Nas férias de verão eu fui para Cuiabá, para fazer....ahn.. bom eu ainda não descobri o que eu fui fazer lá, se você souber me diz... só sei que foram tempos de isolamento:
- assistia uma média de cinco filmes por noite;
- tempo de sono = 0 por noite, umas três horas pela manhã, quando dormia;
- mais de um livro por dia, ou seja em dois dias acabaram meus livros (O Hobbit, Fortaleza digital, A dança na floresta)
- resultado final: é eu realmente tento ser o mais anti-social possível.
Mas tudo isso me fez muito bem, inclusive estou precisando de um tempo assim novamente.
Quando voltei para o meu amado Rio Grande, mal passei em casa, fui pro jogo, isso sim (...eu tenho a minha alma azul celeste...), sério eu adoro a sensação de estar no estádio, é como se a torcida fosse o décimo segundo jogador, clichê, eu sei, mas é que a sensação é tão boa, parece que estamos ajudando em algo, o futebol, normalmente de qualidade, é, aquilo é que é jogar bola meu; geral me encanta.
Agora começa a parte boa/ruim, cheguei a sentir falta do colégio no inicio das aulas da faculdade porque eu realmente não falava com ninguém, estava em um lugar muito desconhecido pra mim, tinha que pegar ônibus e trem, levo uma hora para chegar na faculdade, era tudo extremamente novo, lembrando o obvio, ninguém do colégio se falava, pelo menos não comigo, quando acontecia era irrelevante(pouco tempo quero dizer)...é o medo começou a me espancar.
Outro detalhe, minha aula é a tarde, certo que eu nunca ia acordar para estudar, prefiro acordar para ver Ana Maria Braga do que para estudar (ahh sim eu vejo Mais Você, e todos os desenhos possíveis), então tinha que ocupar meu tempo livre, inventei de fazer um estágio, não remunerado (não tinha escolha, ou era assim, ou continuaria só vendo TV, hmm tentador eu sei), lá na puc mesmo, no laboratório de arqueologia.
Aí sim, as coisas começaram a ficar diferentes, eu até já falava com meus colegas de aula o.o, pasmem, apesar de agora eles dizerem que queriam falar comigo, mas eu sempre estava ou lendo ou dormindo HM; e com o estágio conheci pessoas de outros semestres, tão legais, era ótimo, eu toda envergonhada lavando material e as pessoas eram simpaticas e tentavam falar comigo, simpatia sempre me conquista.
A partir deste ponto eu falava muito com as pessoas, não vamos exagerar, mas comparado a antes era muito, e por incrível que pareça essas pessoas são meus amigos agora, estranho dizer isso, mas legal, tipo quando eu escolhi meu curso é como se eu tivesse escolhido as pessoas que eu queria ter ao meu redor, me divirto com isso; literalmente voltei ao ser que eu era com meu treze anos, o eu mais de verdade.
Acho que por enquanto é isso, tenho muito coisa pra contar, se eu escrever em um post só, daí sim que ninguém lê - apesar da improbabilidade de lerem.
....Hasta luego.
obs.: já faz um tempo que eu escrevi isso, só não tive tempo de postar, por isso acho melhor acrescentar uns detalhes. Finalmente eu já tenho 18 anos, já conclui o meu primeiro semestre, estou de férias e percebi que essa minha felicidade não tem deixado todos felizes. E quanto mais eu escrevo mais idiota eu me sinto, ok parei.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Gotas de orvalho

Todos os sons eram perceptíveis graças ao silêncio que ecoava, Rocio estava lendo, daquele modo que só as garotas lêem sentindo cada toque, cada som, tudo o que se passa através das linhas. O livro era uma mistura de romance com muita ficção cientifica, mas apesar de parecer leve algo começou a assustá-la, parecia que o mundo real estava querendo interferir, o que ela denominou como provável loucura de sua cabeça.
Sabemos que é impossível o mundo interferir num livro já escrito, mas o livro pode influenciar muita coisa. A jovem ruiva de nossa história já ouviu muito sobre isso, principalmente dos garotos:
- Pra que você esta lendo isso, é apenas um monte de bobagem que não existe e nunca acontecerá com você! – este era um possível ex candidato a príncipe encantado desta história.
Rocio sempre escutou e aceitou a opinião alheia, mas não era necessário concordar. Aparentemente quanto mais repudiamos algo, mais este se torna ficção, mas creio que a tudo há um fundo de verdade, de mágica. E foi isto que se provou naquela madrugada.
Milhões de estrelas brilhavam no céu, mas foi um tossido rouco que lhe chamou a atenção, arrepiada por causa de toda a situação resolveu ir dormir, já estava tarde também. Quando Rocio estava quase pegando no sono, foi possível escutar a melodia suave, mas para ela parecia que um piano estava em seu quarto. Loucura. Tarde da noite esta era a única resposta.
A ruiva pulou no mesmo estante, e viu, em seu quarto uma figura jovem, beirando os 20 anos, o choque foi tão grande para ambos que o silêncio foi total. Ele tinha quase 1 metro e 90, com cabelos loiros desgrenhados, olhos claros, um impressionável físico, entre muitas outras qualidades. Rocio não deixava por menos, ruiva natural com longas madeixas a deixavam fabulosa em seus 1 metro e 68, ela não era uma daquelas meninas esqueléticas, tinha tudo em seu devido lugar, uma jovem normal em seus quase 18 anos.
Falando em normalidade é indicado relevar que pouca roupa, estilo folhas verdes, não estava na moda masculina, e orelhas tão pontudas quanto aquelas eram uma grande anomalia genética.

continua.....

Aguarde os próximos capítulos xD.... enquanto isto assistam 'Quem quer ser um milionário' você não vai se decepcionar, e quem já viu vê de novo xD.


Beijomeliga.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Evolução, para a revolução

No meu atual ponto de vista vejo um mundo movido por ódio, por ganância, só que eu parei para pensar, ou seja, eu estava escutando música, e aparentemente tudo o que nós faz feliz ou triste é o bendito amor, eu talvez o julgasse desnecessário, mas eu estaria louca se o fizesse.
Bom isto quer dizer que o possível mal do mundo é o amor?!
É estranho falar de amor assim, ao escutar esta tamanha palavra sempre me lembra do amor apenas entre o homem e a mulher, o erótico, mas são tamanhos seus significados. Tais como amor familiar, a amizade,... , são relações que precisamos, todo mundo precisa de alguém, nem que seja imaginário...
Quem me conhece deve saber o quanto sou fechada a estes diversos amores, mas se é o que pode fazer o próximo feliz acho que devemos fazer de tudo para que ele tenha um bom resultado, sempre fico infeliz ao ver alguém desprezado, sempre tento dar-lhes meu melhor sorriso (pra mim isso é realmente difícil).
E se tudo isso não serve de inspiração, escutem músicas, because all you need is Love, um simples gesto muda a vida de muita gente, seja feliz aos pouquinhos, ame a todos que te amam, não importa se é apenas uma brincadeira, isso pode fazer muita diferença... isso é papo de emo xD.
Bom eu amo muita gente, quem sabe você não é uma dessas?!!
Lov u.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

hoje eu pirei.... nunca me senti tão baixa, tão burra, tão inutil, me senti a pior coisa do mundo.... nunca me senti tão mal.... bom se os loucos se sentem assim vou passar a respeita-los mais..... espero nunca mais sentir isso..........